FECTRANS E ADMINISTRAÇÃO DA EVA REÚNEM
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AOS TRABALHADORES DA EVA TRANSPORTES
No passado dia 21, a FECTRANS e a administração da EVA, reuniu pela terceira vês este ano com vista à revisão do AE em vigor na EVA Transportes SA. Tal como já tínhamos informado os trabalhadores anteriormente, na segunda ronda negocial a empresa apenas propunha um aumento no salário base de apenas 10€ e 0,50€ nas diuturnidades. Nesta reunião, a Administração da Empresa, manteve a proposta feita anteriormente e propôs uma nova revisão para meados de 2020.
COMUNICADO AOS TRABALHADORES DOS CENTROS DE INSPECÇÃO AUTOMÓVEL
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VAMOS MELHORAR AS NOSSAS CONDIÇÕES DE VIDA E DE TRABALHO
O STRUP, é uma organização sindical com uma expressiva representatividade de trabalhadores neste sector de atividade.
Temos ao longo dos anos, sido confrontados com a imposição da Associação Patronal, ANCIA, que apenas pretende negociar com as organizações que lhe têm feito o frete de regular as condições de trabalho dos trabalhadores abaixo, inclusivamente, das normas gerais do trabalho.
Não nos resignamos com atitudes destas e com estas formas de representar os interesses dos trabalhadores ou seja, não acautelar, nem tão pouco ouvir as preocupações e reivindicações de quem trabalha no sector, limitando-se a manter sempre tudo na mesma, à excepção das atualizações salariais, mas também estas abaixo dos valores que os trabalhadores entendem como justos.
CADERNO REIVINDICATIVO - CENTROS DE INSPECÇÃO
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CADERNO REIVINDICATIVO:
As alterações propostas estão relevadas a negrito.
Cláusula 2.ª
Vigência
1- O presente CCT e as respetivas alterações entram em vigor no dia 1 do mês seguinte ao da sua publicação no Boletim do Trabalho e Emprego e vigoram por 36 meses, sem prejuízo do disposto nos números seguintes.
4- Os valores da tabela salarial, bem como das cláusulas de expressão pecuniária, produzem efeitos a partir de 1 de Janeiro de cada ano, com início em 1 de Janeiro de 2020.
Cláusula 10.ª
Garantias do trabalhador
É proibido ao empregador:
- a) Opor-se, por qualquer forma, a que o trabalhador exerça os seus direitos, bem como despedi-lo, aplicar-lhe outras sanções, ou tratá-lo desfavoravelmente;
- d) Diminuir a retribuição,
- e) Baixar a categoria do trabalhador,
- f) Transferir o trabalhador para outro local de trabalho, salvo quando haja acordo escrito entre o trabalhador e a entidade empregadora onde constem os termos da transferência;
ACORDO FECTRANS/ANTRAM
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“DEIXEM QUE O TEMPO MOSTRE A VERDADE, AVALIEM O TRABALHO DE CADA UM DE ACORDO COM OS SEUS RESULTADOS”
HOJE DIA 14 DE OUTUBRO DE 2019, NEGOCIAÇÕES COM A ANTRAM CHEGAM AO FIM.
Após mais uma maratona de reuniões de negociações directas, sujeitas a um protocolo tripartido (FECTRANS, ANTRAM e GOVERNO), cumprido na integra pelas respectivas partes, foi possível negociar propostas e contrapropostas que culminaram na revisão global de um texto final, acordado entre as partes e cuja assinatura ocorrerá até final do mês de outubro. Este acordo assenta no nosso entender em 3 aspectos fundamentais:
- Melhoria dos salários de todos os trabalhadores do sector de transporte de mercadorias nas suas diferentes especificidades.
- Melhoria de algumas clausulas do anterior CCTV que se traduzem em beneficio para todos os trabalhadores.
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Transposição para as clausulas do CCTV de como devem ser entendidas e aplicadas muitas das cláusulas que estavam interpretadas em acta e outras que as partes entenderam clarificar.
Sobre as eleições legislativas de 6 de Outubro de 2019
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POSIÇÃO DA CGTP-IN
Sobre as eleições legislativas de 6 de Outubro de 2019
A luta dos trabalhadores ao longo da legislatura que agora termina e a opção de voto do povo português nas eleições de 6 de Outubro, para a Assembleia da República foram determinantes para impedir a maioria absoluta do PS, derrotar o PSD e o CDS e apontar o rumo que a nova correlação de forças no Parlamento deve seguir para assegurar o desenvolvimento económico e social do país e valorizar o trabalho e os trabalhadores.
Os portugueses, ao recusarem os apelos, mais ou menos explícitos, para uma maioria absoluta, expressaram de forma inequívoca que a estabilidade económica e social não é compatível com a política laboral de direita que sempre foi usada para atacar os direitos dos trabalhadores, promover a injustiça e fomentar as desigualdades, nem com a prepotência e a arrogância próprias do poder absoluto.
A expressiva derrota do PSD e do CDS confirma que os trabalhadores e povo não esqueceram e não querem voltar a ser confrontados com a política de cortes nos salários, pensões e direitos, com o empobrecimento laboral e o questionamento da soberania nacional. Apesar do aparecimento de pequenos partidos ligados à extrema direita, um deles com concepções xenófobas e racistas, a esmagadora maioria do eleitorado rejeitou a visão neoliberal, securitária, reacionária e colonialista que lhe está associada, bem como as propostas de redução dos impostos para o capital, a privatização dos serviços públicos e das funções sociais do Estado e a fragilização dos direitos laborais.